24 de dez. de 2013

Meu Natal tem nome


Natal é sempre época de espera, é como se todos se preparassem para esta data. Natal é época das boas ações, época de generosidade, de presentear e se confraternizar com todos que você ama ou odeia.
Mesmo com o arsenal de hipocrisia e humor que giram em torno do natal, aprendi com a minha mãe a me deixar levar pelo espírito natalino, a ser melhor, ao menos naquele mês, a não brigar com meus irmãos porque Jesus ficaria triste, e de certo modo a magia vinha, acontecia porque na casa havia alguém que assim acreditava, e acreditava com tamanha veemência que as coisas simplesmente iam tomando cor, e ficando singelas...
Dizia minha mãe: - Vamos montar a árvore! Não, assim não, pega o papai Noel... Que lindo! Coloca o Cd do Cid Moreira, não, esse não aquele que é do natal... Sim, sim, esse, esse! A casa tem que está cheia das coisas de Deus!.
E assim cresci, e hoje, não mais morando com ela, e nem meus irmãos, sinto falta, bem como meus irmãos também o sentem, e declaram a saudade por telefone ou através das redes sociais.
Natal é sinônimo de lar, de amor fraternal, aquele que normalmente recebemos quando ainda muito pequenos, esse espírito, que talvez nem exista na verdade, mas por minha mãe acreditar ele existe, existe e move o mundo, move e melhora a energia do mundo, porque de uma cidadezinha no interior do nordeste, alguém realmente ama e faz o bem simplesmente porque é natal, e porque aprendeu que é o certo.
Minha mãe poderia substituir para mim facilmente a imagem do “papai Noel”, ela é real e traz um mundo mágico para o mundo real, sem se preocupar se é possível ou não, ela apenas faz. Distribui amor, fé e simplicidade, o meu natal tem rosto, o meu natal tem nome: "Dona Maria Betânia"!


Karlinha Ferreira  

18 de nov. de 2013

Maturidade


Infelizmente a maturidade chega apenas com o tempo. Lamento profundamente por não ter nascido madura, sábia e por só descobrir algumas coisas agora, hoje, depois de ter me machucado e ferido também outras pessoas.

Verdade é que errei, fui impulsiva por não entender meus sentimentos nem meu próprio querer, cai e me machuquei quando pensei que a “atração fatal” era o amor da minha vida, me magoei quando pensei que poderia “exigir” que o ser “amado” permanecesse, quando na realidade ele agiu bem em não permanecer com quem não queria.

Fui tola em acreditar que as experiências dos outros serviriam pra mim, nunca irão servir, sou outra, outra cabeça outra alma. Pequei em duvidar do brilho dos olhos, da respiração ofegante, coisas assim só acontecem uma vez, ou talvez duas.

A idade porém me ensinou que amor e paixão são coisas distintas, que a paixão tem um ciclo quando a gente ama, e que nem sempre coincide com o ciclo do ser amado. Posso amar uma pessoa e não está apaixonada por ela durante uma semana, um mês, mas depois a paixão volta, porém não deixamos de amar quando não estamos apaixonados. Mas é preciso que reconheçamos esse ciclo.

Ás vezes encontramos com o ser amado, e não estamos com a menor paciência, em outros dias queremos fazer jantarzinho romântico, dar presente, está perto, fazer carinho, distribuir beijos apaixonados... Mas o ser amado pode não está na mesma fase.

Acontece um problema quando não identificamos essas fases, porque pensamos que não amamos mais a pessoa, ou talvez seja nesse espaço de tempo que acabamos dando brecha a outras, e eu só aprendi quando errei de todas as formas, porque infelizmente a maturidade demorou a chegar...

Hoje entendi que o amor e a paixão nem sempre andam juntos. Que me apaixono pela mesma pessoa que amo várias vezes num ano, e que hoje não preciso trocar, é a pessoa que amo com as virtudes e defeitos, é a pessoa que se encaixa perfeitamente em mim e eu nela, apenas vejo os nossos ciclos acontecerem, e isso apenas me dá mais certeza de que estou no caminho certo. A melhor parte é quando estamos apaixonados um pelo outro.


Karlinha Ferreira

P.S. Parte do texto foi fruto de uma conversa com minha grande amiga Mel.

29 de out. de 2013

Quietude


Gosto de sentir a quietude em mim...
Gosto desses dias de paz, onde meu coração está calmo, sereno, aonde meus sonhos vêm para mais perto e onde a urgência não me desespera.
É bom cuidar da mente, e reconhecer nossos limites, quanto mais nos conhecemos, mais aprendemos a respeitar nossas limitações. Dentro desse contexto, aprendemos também a nos superar.
Nada melhor do que conhecer a nós mesmo. Além de crescer, as pessoas também perdem o poder de nos ferir com a verdade, ao menos sobre a verdade de quem nós somos. Ás vezes reconhecer que somos mais vaidosos, mais egoístas, e mais mesquinhos do que pensávamos é o primeiro passo para mudar.
Nada causa tanta mudança quanto à consciência que chega a nós com o autoconhecimento.
Que a energia tranquila e calma nos cerquem, e que a mudança em busca de melhoria seja uma constante.


Karlinha Ferreira

17 de out. de 2013

Carta 2


Sonhei com você...
Passei o dia pensando em você, o que é estranho já que há tempos não pensava.
Me flagrei pensando nas promessas que fizemos, que iríamos voar alto, embora que a gente não mais se visse, lembrei de como nossas energias se misturaram desde a primeira vez que nos vimos, foi uma conexão imediata.
Não cumpri a promessa que te fiz, não estou feliz nem realizada, ainda não consegui soltar todas as amarras, mas estou tentando ser alguém melhor, mas ás vezes é tão difícil... há momentos que quase posso ouvir sua voz me dizendo para que eu deixe minhas raízes se desprenderem um pouco do chão, e que minhas asas se voltem a favor do vento da vida. E eu dizendo, “estou tentando” e você “não é tentar Karlinha, é se deixar, não é a gente que toma o sentimento, lembra? É ele que nos toma...”.
Sua energia hoje está solta em mim, posso sentir essa energia livre, essa energia que sabe o que quer, e que sabe que está na vida apenas pra vivê-la da forma mais intensa e simples possível.
A sensação de ter você perto me acalmou, e meu espírito teve sua energia renovada, as lembranças me lembraram de que eu preciso de liberdade para voar sem medo. No meu sonho você estava sorrindo pra mim, e seu olhar continuava falando enquanto sua boca permanecia fechada, simplesmente igual, no meu sonho conversávamos e embarcávamos em vários devaneios, daqueles que faziam com que nossos olhos brilhassem e que somente nós entendíamos.
No meu sonho você me olhava com ternura e eu tocava seu rosto... Obrigada pela energia positiva, obrigada por você ter me alcançado, mesmo que em sonho.

“Largue-se e você será muito mais do que jamais sonhou ser.”
(Janis Joplin)


P.S. Das cartas que nunca enviei.

Karlinha Ferreira

20 de set. de 2013

Amar requer grandeza


Amar requer grandeza.
O amor requer perdão, liberdade, requer que os interesses do outro se sobreponham sobre os nossos, requer renúncia dos nossos ciúmes e pretensões. E pra tudo isso, precisamos de grandeza.
Não se pode cultivar uma árvore grande, forte, e saudável em um recipiente pequeno, pois cedo ou tarde ela padece, ela precisará de liberdade pra crescer, precisará de luz, de vento, de tempo para que ela atinja sua magnitude.
Amamos quando percebemos que ficamos infinitamente felizes com a realização do outro, com o voo daquele a quem dedicamos o melhor de nós. E acho que a essência está aí em doarmos o melhor de nós mesmo, o amor nos enobrece, se for diferente disso, não é amor, é qualquer outra coisa, mas amor não.
Ao amar, nós é que somos beneficiados. Mas sentir o amor e vivê-lo requer grandeza, requer que aceitemos as alegrias do outro, e entender que o outro pode sim ser feliz sem a gente, que o outro pode ter bons momentos e isso requer alma.
Dar tempo, dar espaço para que assim como uma planta, o amor venha a florescer, sem esperar nada em troca. Apenas por ser algo natural, por ser o curso, a etapa que ele tem que passar, somos agraciados com o amor no mundo, e poder sentir, poder amar apenas por amar, já é por si só uma dádiva. Nada melhor que ter alguém ao nosso lado sem exigir que essa pessoa fique, é bom ter alguém do nosso lado simplesmente porque ele quer ficar.
Feliz daquele que tem grandeza, pois tem em seu coração um amor livre...


Karlinha Ferreira

17 de set. de 2013

Leveza


Hoje me sinto bem.
O sol está brilhando mais forte, hoje eu posso ser quem eu quiser. Posso inclusive ser alguém melhor, posso fazer as coisas darem certo.
Sinto-me forte, uma força que a muito não me alcançava. Meus fantasmas hoje me deram uma trégua.
Sentir o vento batendo no rosto, soltar um sorriso sem razão. Fazia tempo, havia esquecido de como era bom se sentir assim.
Estou em paz, penso que ao tomar consciência do que eu sou, da minha condição, a tranquilidade me alcançou.
Uma coisa de cada vez. Primeiro tomar consciência, depois mudar, um passou de cada vez. É assim que se vai pra frente. Tomar nota disso e conseguir vencer a mente é algo que realmente proporciona paz.
Leveza é o que eu desejo que perdure.

"É tanta paz que dá vontade de cantar"
(Natiruts)

Karlinha Ferreira

23 de ago. de 2013

Amor


Todos procuram o amor, mas nem sempre aquele amor convencional, cheio de regras e imposições... Penso que a maior parte de nós espera por um amor amadurecido, aprendi que até o amor precisa de tempo para amadurecer e se livrar das amarras da possessividade.

Amor que ame apenas por amar, amor que não espera nada em troca, que se é dado por dar, por que faz bem. A recompensa é apenas vê o outro bem, e ficar bem tendo a consciência de que o outro não precisa de mim para ser feliz, doamos nosso amor não por que o outro precisa, mas por que amá-lo alegra os olhos e enche nosso coração. Vê o ser amado bem aquece a alma.

É raro ver um amor, que não obrigue o outro a viver nos seus moldes, penso que o amor imaturo é praticamente uma forma de prisão, é algo que restringe, limita e tira as asas do outro. Quem ama que ver o ser amado livre, se alegra em vê-lo voando alto, mesmo que nem sempre voe perto.

Amor se dá... É gratuito e livre de qualquer termo, ama-se por amar... O amor que nutrimos por alguém antes de qualquer coisa nos faz bem, faz com que nos sintamos em conexão com a energia que move o universo.
Ama-se com a alma, sem amarras, sem termos, sem medos...

“Porque eu sei que é amor eu não peço nada em troca”
(Titãs)
Karlinha Ferreira


P.S. Conversa boa, conversa à toa com alguém que também pensa assim...

13 de ago. de 2013

Plural


Um dia de plural...
Quero pluralizar as alegrias...
Pluralizar o amor...
Quero o plural de todos os sentidos de um amor singular.
E sim, quero um amor singularmente pluralizado.
E assim, seguindo no singular desse amor que já é tão plural....
(Tão meu, tão seu, tão nosso)



(Karlinha Ferreira)

31 de jul. de 2013

Tempo


O tempo me ensinou que a gente esquece quando esquece de esquecer... Quando deixamos de forçar o coração a cicatrizar, quando deixamos nossos sentimentos de dor, tristeza e frustração se desgastarem por si só... Quanto mais nos forçarmos a esquecer algo ou alguém, mais nos lembramos  e esse sentimento fica a cada instante mais vivo.

E em um dia sem nada esperarmos descobrimos que já não sentimos mais, começamos a ver graça nos detalhes e somos meio que invadidos por um sopro de vida, sopro que veio como a cura que tanto almejávamos. Ela chegou justamente quando paramos de buscá-la.
O segredo está em não forçar, em dar ao coração o tempo que ele precisa para se curar, nosso coração tem um tempo próprio.

Ás vezes precisamos dar ao nosso coração o tempo que ele precisa para que ele possa sorrir novamente, num fim de tarde, ou um sorriso bobo ao andar pelas ruas da cidade... Afinal a dor é só nossa, o aprendizado, e o modo como iremos olhar para a história vivida são nossos, vez por outra é bom não ouvir tantas vozes, e apenas deixar o tempo passar, pois a recompensa por termos permanecidos fiéis ao sentimento, chegará.


Karlinha Ferreira

22 de jul. de 2013

Carta


Hoje acordei otimista...

Com aquela sensação dentro do peito de que tudo pode dar certo, que o peso nos ombros pode ser tirado ou dividido... Acordei com ânsia de viver, com vontade de fazer tudo...
Confesso que queria vê-lo hoje pra ter um daqueles papos que durariam horas. Pra rir, falar bobagens, olhar as nuvens, tomar uma Stella ou um bom vinho.
Algo me diz que hoje da pra ser mais forte, sinto como se a noite tivesse me renovado, como se até ela estivesse cansada de me ver assim. O mundo está mais terno, hoje não sinto tremores, a cabeça não dói. A falta que sinto de você permanece, mas lembro-me da gente, do que vivemos, do seu olhar fixo pra mim, do seu olhar que consegue me ler, da sua pele, do seu cabelo... E do tom da sua voz, então, apesar da falta, sinto-me alegre em ter compartilhado um pouco de mim com você e saber que um pouco de você está aqui comigo, sinto uma ligação quase palpável. E isso soa tranquilo.
Não sei até onde a estrada vai nos levar, e sinceramente hoje não quero saber... Algo me diz que você está bem, que está mais leve, e que hoje nem seu corpo está reclamando da dor causada por sua tensão constante.
Gostaria de te ver dançando, de vê seus olhos brilharem... gostaria de um abraço seu, ou de um beijo para celebrar esse dia que sem motivo decidiu por si só ser bom, genuinamente bom, a energia da cidadezinha está clara e positiva.

Saudades... Esse dia divido com você por pensamento... Espero que a energia chegue aí.


Karlinha Ferreira

16 de jul. de 2013

Das coisas que gosto


Gosto de quando gostam do meu cheiro, gosto de sentir a pele, a respiração e o gosto. Gosto de quando os batimentos cardíacos mudam, quando tenho alguém nos meus braços.

Gosto de sentir meus dedos deslizando pelos cabelos e o rosto...
Gosto de como reagem a mim e a meu toque. Gosto da mudança de respiração entre os corações enamorados.

Gosto dos risos soltos, das histórias sinceras e das tentativas de impressionar.
Gosto de quando gosto das coisas, filmes e pessoas. Gosto dos sabores, gosto de ler um bom livro, ouvir uma boa música, tomar um bom uísque, um bom vinho, ou nos dias quentes uma boa cerveja, gosto de conversar de peito aberto sem reservas e sem julgamentos.

Gosto de beijos demorados (tenho sérios problemas com beijos rápidos), gosto de carinhos, afagos, gosto de quem me compreende apenas com um olhar, está nos braços de quem me quer bem, gosto de ficar quieta olhando os desenhos nas nuvens, gosto do vento, da noite e da calmaria que me provoca, gosto de ser eu, apenas eu.

Gosto do diferente, gosto do que faz meus olhos brilharem, do que tira o fôlego, do belo que foge aos padrões, gosto de quem fica do meu lado só pra ver o sol nascer, de quem conversa durante a madrugada e de quem se mostra, confia.


Gosto da vida e das surpresas que ela me reserva, gosto da intensidade de viver bem. Gosto do prazer de desvendar cada dia e do jeito que mergulho no desconhecido, viver é arriscar-se, viver é encontrar prazer na vida que se tem.

Karlinha Ferreira


2 de abr. de 2013

Baixar a guarda


Com o passar do tempo a gente vai aprendendo que quase nada se leva daqui, apenas a consciência tranquila, os bons sentimentos e as pessoas que aprenderam e ensinaram um pouco do que é a poesia do amor.

A dor que sentimos ao nos decepcionar nos ensina que temos que aprender a nos proteger melhor, e que nem todo mundo que diz nos amar, nutre esse sentimento de fato, é algo aparentemente lógico pra quem está de fora, mas quando você baixa a guarda pra alguém, é por que você confia, e acredita que aquela pessoa seja capaz de dar um braço por você, como você é capaz de fazer por ela.

Ás vezes as pessoas te surpreendem e na grande maioria elas te decepcionam. Tenho saudades de quando tinha uma alma mais protegida, de quando esperava sempre o pior de todos, esperando o pior em alguns casos me surpreendia, mas quando baixamos a guarda, supervalorizamos aquela pessoa e sempre esperamos o melhor, esperamos que ela devolva na mesma medida o que doamos, e quando as pessoas nos traem a dor é cortante, chega a dilacerar a alma.

Sei que decepciono, e que talvez erre mais que acerte, mas faço tudo tentando acertar, e espero sinceramente que esse seja o caso daqueles que me circundam. Que estejam errando por estarem tentando encontrar o caminho, e não somente por tudo ter sido um engano meu. Um erro de julgamento de caráter.


Karlinha Ferreira

...Tem gente que está do mesmo lado que você, mas deveria está do lado de lá...♫
(Renato Russo)

22 de mar. de 2013

Madrugada na cidade




John Steinbeck escreveu certa vez que ele gostaria de saber a natureza dos pensamentos noturnos, pois pensava serem estes parentes próximos dos sonhos.

Eu amo a madrugada, ela sempre me deixa mais sóbria, mais em conexão com o universo, as luzes da cidade, a calmaria, a sensação de liberdade que parece ser tragada durante o dia é devolvida pela noite.

Penso nos desastres cometidos pela minha falta de cautela, pelo fato de me superestimar demais diante de determinadas situação, penso nas mudanças que minha alma clama para que aconteça, pelas mudanças que meu espírito necessita, no entanto não as faço. Durante o dia nem eu lembro de tudo que precisa ser feito, mas a noite trás uma consciência que é minha, mas que ás vezes é abafada, então ouço sussurros ao olhar para as luzes da cidade “descubra quem você é e aceite isso, para que os outros não possam usar isso contra você, descubra e aceite”.

Com a noite vêm às alegrias das boas ações, o sossego de uma alma que desfruta do contentamento de uma consciência tranquila. Com o silêncio da noite também vêm os porquês das atitudes mais vãs, o porquê de se magoar a quem se ama e descontar no mundo minha ira pela minha incompetência de não poder mudar.

Às vezes sinto-me impotente, mas ao olhar as estrelas penso que meu limite está longe de ser encontrado e que posso ser o que eu quiser, desde que eu descubra quem sou e quem pretendo ser.

Karlinha Ferreira

7 de fev. de 2013

Instante



Ontem por alguns instantes perdi o controle, não consegui manter-me tranquila, sã e novamente o turbilhão me acertou.
Vi-me vacilar, e caindo novamente àquele poço escuro e sombrio. Mas dessa vez consegui me manter em pé. A fé que os outros depositam em nós são como combustível para a alma, que nos dá força para percorrer o mundo e conquistar tudo que já é nosso por direito, e nos faz pensar que não podemos parar por que temos um mundo a conquistar.
Talvez ninguém nunca saiba a medida extada do peso de cada conquista, mas nós e a força que nos é chegada por meio de motivação sabemos que a luta foi grande, e em alguns momentos desleal, mas que cada minuto e cada lágrima valeram a pena.
Sonho todos os dias antes de dormir com as inúmeras coisas que gostaria, coisas que para alguns não são nada, mas que pra mim tais conquistas seriam extraordinárias.
Vivo um instante de cada vez, até que o instante perfeito me encontre.

Karlinha Ferreira