19 de fev. de 2010

Medida



Algumas pessoas nos surpreendem, outras nos decepcionam. Há emoções que não sabemos como lidar com elas. Ciladas que embora não queiramos, acabamos caindo, a falta de lealdade, o desamor, acabam por colocar quem menos merece em situações difíceis.
Situações que proporcionam tristezas e vergonha. Vergonha esta que quando bem analisada não deveríamos senti-la, mas sim quem a proporcionou. Ou há algo de errado com o mundo ou de fato a “teoria do mundo justo” é apenas mais uma teoria, quando na prática a injustiça está tomando conta de tudo, onde quem segue o coração acaba por ser enganado e traído.
Não somos culpados pela desonestidade alheia. Tão pouco pela deliberada falta de caráter daqueles que julgamos amar. Cada um é responsável por si, e temos que aprender a dar a cada um a medida de responsabilidade devida pelos seus atos. Não podemos nos culpar pelo mal no mundo. Somos tão sobreviventes quanto qualquer um.
A recompensa tem sido bem menor que a renuncia. O preço pago por ter que ter uma vida honesta é alto, e o retorno nem sempre chega, na realidade normalmente encontramos punição no lugar de galardão.
Temos que olhar para dentro de nós e encontrar forças para continuar acreditando que em algum momento isso irá mudar e alguém virá como uma recompensa por termos permanecido tanto tempo fiel. Fiel a nossa índole, moral e a nós mesmos. Embora que para preservarmos essas características tenhamos que “perder” o que julgamos importantes hoje.



Cannonball
Damien Rice
Composição: Damien Rice

There's still a little bit of your taste in my mouth
There's still a little bit of you laced with my doubt
It's still a little hard to say what's going on

There's still a little bit of your ghost your witness
There's still a little piece of your face I haven't kissed
You step a little closer each day
Still I can't see what's going on

Stones taught me to fly
Love taught me to lie
Life taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannonball

There's still a little bit of your song in my ear
There's still a little bit of your words I long to hear
You step a little closer to me
So close that I can't see what's going on

Stones taught me to fly
Love taught me to lie
Life taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannon

Stones taught me to fly
Love taught me to cry
So come on courage
Teach me to be shy
'Cause it's not hard to fall
And I don't want to scare her
It's not hard to fall
And I don't wanna lose
It's not hard to grow
When you know that you just don't know

Karlinha Ferreira

18 de fev. de 2010

CaRnAvAl... \o/

Gente, sempre achei carnaval uma festa vulgar... Detestava. Também nunca havia brincado, sempre tive certo preconceito. Esse ano resolvi conhecer o carnaval de Olinda, pois falavam tanto e como a proposta desse ano foi boa, resolvi aceitar... Cheguei à conclusão que a festa quem faz é você, o carnaval de Olinda me impressionou bastante. Músicas culturais, gente bonita, festa calma, violência Zero. Resultado... Minha opinião quanto a carnaval mudou. Foi possível brincar e acordar no dia seguinte sem peso na consciência. Adorei e recomendo!

Olinda quero cantar...

Uiiiiiiiiiiiiii... kkkkkkkk

Festaaaaaaaaaaa....

Subi essa ladeira brincando... kkkkkkkk facin facin... lugar de bjar era aí viu? Rs... mas não somos adeptas de beijos com estranhos sem compromissos, então... ja viu né?

Ishiii... esse swing ái fez um sucesso q vocês não tem ideia! Rs...

Tão grande... kkkkkkkk

Tudo fica melhor quando aproveitamos com amigos!

Karlinha Ferreira

17 de fev. de 2010

Sinceridade? Verdade?


Como tudo na vida, acredito que a sinceridade ou a verdade também tenham limites.
Que nem todas as verdades foram feitas para ser ditas, o preço pago por determinadas verdades não vale a pena, omitir às vezes é mais humano!
Se as pessoas que amamos não ficam bem. Se não ficamos bem. Por que falar? Por que trazer a tona algo que no fim do dia não vai somar...?
E por que não pensei nisso antes...
Nada pior que a pressa antes do tempo!

Karlinha Ferreira

11 de fev. de 2010

...?


Nós ás vezes temos dificuldades em sentir aquilo que algumas pessoas dizem nutrir por nós. Tudo bem que Shakespeare diz que “... só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama...”, não estou falando disso! Por exemplo, dizer que ama e que se importa e o outro não se sentir amado ou cuidado não tem valia. Falta algo, talvez a presença do próprio sentimento.
Em geral não nos deixamos atingir por situações assim, as pessoas mentem e fingimos que acreditamos que aquilo é sincero, talvez por ser mais fácil, mas há momentos que estamos de fato precisando disso que verbalizam, estamos precisando ser carregados, consolados, cuidados. A vida tende a ser cruel quando menos esperamos. E ser dois nesses momentos é melhor.
Daríamos tudo para que algumas pessoas tivessem olhado para trás. Percebessem que apesar da aparência de fortes e obstinados, precisamos do que qualquer pessoa comum precisa, não somos super-heróis. Há dias que desabamos como todos os outros.
O legal da vida seria que todos pudessem olhar para os lados em algumas ocasiões há quem seja incapaz de olhar para o norte, tendem a ficar com seus olhos voltados apenas para o sul, ou para si mesmo como se o norte não precisasse das mesmas coisas, são dois pesos e duas medidas.
Sentimos falta, mesmo que quando estejamos de frente para essas pessoas não saibamos mais como agir. A distância talvez tenha estragado um pouco da intimidade. De qualquer forma, não saber como agir é melhor do que nem a oportunidade de travar.
Há dias que acordamos assim, com algumas necessidades. Necessidades em preencher espaços vazios. Espaços estes que colocamos no porão para que não nos afete. Mas de vez enquando eles escapam né?

"...é difícil nada contra correntes sempre tão semelhantes..."
(Maitê Proença)


Metade
(Adriana Calcanhotto)

Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...
Eu perco as chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será
Que você está agora?...

Karlinha Ferreira

5 de fev. de 2010

Feliz


Se é tão bom estarmos bem, se é tão bacana estarmos felizes. Por que normalmente pensamos ou idealizamos o tipo de pessoa errada para as nossas vidas?
Algumas pessoas já escolheram pra si o que almejam o que querem para suas vidas. Acontece de ficarmos de fora da vida logo daquele que sonhamos que nos amariam.
Rs... O mais engraçado ou deprimente nessa situação é que questionamos o outro, os motivos alheios, os sentimentos e nos massacramos pensando “será que ele estava sendo sincero?”, “será que eu sou/fui apenas mais uma?”, “aquele gesto foi mentira?”, ou ainda pior “ele nunca sentiu nada!”, “eu que fui tonta”, “fui apenas mais uma”. Questionamos sentimentos que não são nossos. Penso que se ele não foi sincero o problema é dele, eu fui! Eu senti! Eu me doei! Somos responsáveis apenas por nós.
Eu prefiro me apaixonar, me doar! Quem fica na defensiva acaba nunca sentindo algo verdadeiro. Se expor mesmo que possa nos causar algumas cicatrizes ainda é melhor do que não sentir, as cicatrizes tem o poder de nos mostrar que o que vivemos foi real e que conseguir sair daquela situação vivos. Isso é o bom da vida correr atrás da felicidade, cair, levantar e não (nunca) parar!
Quanto aos amores espero e desejo a todos o suficiente para uma vida feliz! Acordei otimista hoje, e quis compartilhar com você um pouco da minha felicidade. Felicidade boba ou infundada talvez, mas que me deu uma nova esperança.


Já no fim da sua vida uma jornalista foi entrevistar a cantora Edith Piaf e lhe fez a seguinte pergunta “Edith, se você fosse deixar um conselho para uma mulher qual seria?
Edith respondeu: - Ame!
Jornalista: - E para uma Jovem?
Edith: - Ame!
Jornalista: - E para uma criança?
Edith: -Ame!”

Karlinha Ferreira