12 de jan. de 2017

11-01-2016


Você aparece como tempestade de verão. Sem aviso, devastador. Você não é daquelas tempestades agradáveis que muitas cidades esperam. Parece mais um furação desestabilizando os que estão a sua volta e que se fosse em circunstâncias diversas se alegrariam com seu surgimento.
Você parou de ser alegria no momento que seu ato foi de traição, traição dos seus. Como confiar em alguém que trai seu próprio povo? Como se alegrar com alguém que sequer lembra que os seus existe?
Alguém muito sábio me disse cada decisão que tomamos são muitas outras que deixamos de tomar. Não há como você chegar e querer festa se sempre que passa deixa tristeza e decepção.
Assim é você, egoísta, desconfiado e traidor. E assim se tornaram os seus em relação a você, indiferentes.
Festa se faz quando reunimos os que consideramos e por quem somos considerados, não há festa com você.

Karlinha Ferreira

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