
Ás vezes é necessário se afastar, tentar sentir por um outro ângulo todas aquelas sensações que parecem nos sufocar. Sentir o impacto das dores de um ângulo menos egoísta.
Descobri que algumas verdades devem permanecer no porão e por elas sermos torturadas dia pós dia até entendermos que mesmo as pessoas boas fazem coisas que não deveriam vez por outra, e que a idéia não era atingir ninguém, que naquele momento ela só pensou talvez que fosse certo, ela não imaginária que anos mais tarde esse erro fosse ter uma influencia tão grande na vida de alguém.
Verdade é que em alguns momentos nosso grito tem que ficar preso até quase nos sufocar, que nem sempre dá para externar todas as dores, todos os medos, embora você quisesse está com alguém e que esse alguém tirasse aquilo de nós.
Não sei se por um “altruísmo egoísta”, ou se só por egoísmo “poupamos” o mundo do nosso lamento. Sem saber que o mundo também já está misturado a ele, que nossas energias se entremeiam e no fim do dia somos apenas mais um a lamentar, a arrepender-se, ou a ser tocado por alguém. Mais uma alma inquieta e inconformada.
Mas a vida exige que deixemos nossa dor de “lado”, no começo ela irá nos puxar tanto pra baixo que acharemos que não vamos conseguir, mas por um momento talvez meio que como uma anestesia, ou lobotomia deixa-se de sentir. Esquecemos por instantes doa dor e do peso que carregamos, do inconformismo. E nesse momento vemos que somos felizes, que esses que estão ao nosso lado merecem nosso melhor, pois já agüentaram de forma heróica o que temos de pior.
Embora a dor queira nos anular, mudar nossa essência, que a vida tenha sido tão cruel a ponto de matar nossa esperança, penso que sempre teremos o que agradecer, e ter com quem contar é uma dádiva. É bom não estar só com a solidão, é bom se sentir solitário com alguém.
Descobri que algumas verdades devem permanecer no porão e por elas sermos torturadas dia pós dia até entendermos que mesmo as pessoas boas fazem coisas que não deveriam vez por outra, e que a idéia não era atingir ninguém, que naquele momento ela só pensou talvez que fosse certo, ela não imaginária que anos mais tarde esse erro fosse ter uma influencia tão grande na vida de alguém.
Verdade é que em alguns momentos nosso grito tem que ficar preso até quase nos sufocar, que nem sempre dá para externar todas as dores, todos os medos, embora você quisesse está com alguém e que esse alguém tirasse aquilo de nós.
Não sei se por um “altruísmo egoísta”, ou se só por egoísmo “poupamos” o mundo do nosso lamento. Sem saber que o mundo também já está misturado a ele, que nossas energias se entremeiam e no fim do dia somos apenas mais um a lamentar, a arrepender-se, ou a ser tocado por alguém. Mais uma alma inquieta e inconformada.
Mas a vida exige que deixemos nossa dor de “lado”, no começo ela irá nos puxar tanto pra baixo que acharemos que não vamos conseguir, mas por um momento talvez meio que como uma anestesia, ou lobotomia deixa-se de sentir. Esquecemos por instantes doa dor e do peso que carregamos, do inconformismo. E nesse momento vemos que somos felizes, que esses que estão ao nosso lado merecem nosso melhor, pois já agüentaram de forma heróica o que temos de pior.
Embora a dor queira nos anular, mudar nossa essência, que a vida tenha sido tão cruel a ponto de matar nossa esperança, penso que sempre teremos o que agradecer, e ter com quem contar é uma dádiva. É bom não estar só com a solidão, é bom se sentir solitário com alguém.
Karlinha Ferreira