(Fotografia: Karlinha Ferreira)
“Porque
eu sei que é amor, eu não peço nada em troca”
(Titãs)
É
impressionante como as coisas mudam dentro de nós em fração de segundos. O amor
foi feito para aqueles que amam acima de tudo a si mesmo, não adianta dar tudo
de si para outrem se não tiveres isso para contigo mesmo. O amor próprio é o
percursor dos demais amores.
Gosto
de pensar que ninguém, absolutamente ninguém além de nós mesmos tem a
capacidade de nos entender, de apaziguar o tornado gigantesco que opera dentro
de nós. O outro não nos faz inteiros, precisamos ser inteiros independentemente
do outro.
Amor
não é se anular em detrimento do outro. Às vezes quando desistimos dos nossos
sonhos por alguém, parte do que esse alguém mais admirava em nós vai junto,
porque força, coragem, se erguer após cada golpe, essa qualidade de não
desistir é o que faz um erguer o outro. Quando desistimos, não estamos
desistindo sozinhos.
Tenho
muita fé que um dia o amor seja vislumbrado como algo real e palpável, e não
esse convencionalismo egoísta que pregam nas relações.
Sou
romântica, e como dizem “todo romântico é louco”, pois pretendo me inundar na
minha loucura e morrer nela, cada dia aprendendo e descobrindo pouco a pouco o
que é esse mistério do amor.
Prefiro
passar a eternidade tentando amar de forma livre, leve e insana, a morrer na
mediocridade do meio termo.
“Amor
com amor se paga”.
Karlinha Ferreira
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