5 de jan. de 2022

04-01-2022

 


                                               (Foto: Karlinha Ferreira)

Nossa! Parece que faz um século que eu não escrevo. Acredito que esse seja mais um dos reflexos de como foi o ano de 2021 para mim. Não senti vontade de escrever sobre cada perda que sofri, nem de compartilhar os momentos bons de normalidade que vivi.

Mas, mesmo ainda estando meio dilacerada, ainda com dores que não consegui superar, vislumbro um ano com novas possibilidades, não que, o que vejo no mundo de hoje me traga muita esperança, mas sempre fui daquelas pessoas que acha que a “vida já fodeu tanto a gente que em algum momento ela deve nos recompensar”.

Posso está completamente enganada e devo estar mesmo, mas... Todo romântico é um louco, e eu sou uma romântica incurável.

Nada de novo aconteceu, exceto a mudança no calendário, mas posso desejar coisas boas e emanar minha energia para o universo e torcer com todo meu ser que as coisas boas aconteçam.

Que eu possa ver no rosto das pessoas mais sorrisos soltos, que eu possa ouvir mais canções da boca daqueles que há pouco só praguejavam, e desejar esperança e amor para todos os corações perdidos e feridos.

Só posso desejar celebração por vitórias, conquistas e paixões.

Brindar aos encontros que a vida nos proporciona com aqueles que assim como nós escaparam, sobreviveram mesmo isso ainda sendo um mistério.

Honrar aos que se foram vivendo tão ardentemente que teremos muito que contar. E buscar evoluir sempre, para que sejamos sempre melhores, para nós e para aqueles que amamos. Para podermos assim, comemorar a supremacia do amor, então, permita que a arte te cure, e aprecie cada momento bom, pois se há algo que aprendemos é que tudo é muito efêmero e a vida não está isenta dessa regra.

Karlinha Ferreira