Você
aparece como tempestade de verão. Sem aviso, devastador. Você não é daquelas
tempestades agradáveis que muitas cidades esperam. Parece mais um furação
desestabilizando os que estão a sua volta e que se fosse em circunstâncias
diversas se alegrariam com seu surgimento.
Você
parou de ser alegria no momento que seu ato foi de traição, traição dos seus.
Como confiar em alguém que trai seu próprio povo? Como se alegrar com alguém
que sequer lembra que os seus existe?
Alguém
muito sábio me disse cada decisão que
tomamos são muitas outras que deixamos de tomar. Não há como você chegar e
querer festa se sempre que passa deixa tristeza e decepção.
Assim
é você, egoísta, desconfiado e traidor. E assim se tornaram os seus em relação
a você, indiferentes.
Festa
se faz quando reunimos os que consideramos e por quem somos considerados, não
há festa com você.
Karlinha Ferreira